segunda-feira, 20 de junho de 2011
O silêncio da voz do sertão.
Olá meus bons confraternos, bem vindos a mais uma semana estuáriana repleta de cultura Pernambucana, mas as tardes realmente não tem sido mais a mesma com a mesma intensidade cultural de outrora quando logo apos o Estuário vinha um dos melhores programas da cultura nacional, o Programa A voz do Sertão com Roberta Clarissa também na rádio Folha Fm 96,7 de h2 as h3 da tarde. A voz do Sertão não só na minha opinião mais na da grande maioria, é o QG do repente, da poesia, dos poetas, do cordel, do improviso da viola e seus violeiros da cantoria, expressão artística tipica do nordeste brasileiro de onde se ramificou para outras regiões do pais. Não ouvir a voz do sertão é não ouvir nosso povo, nossa arte e seus artistas que tem no programa seu mais forte canal de comunicação com a sociedade que vive no meio de uma batalha midiática injusta e covarde, tudo isso está acontecendo pela omissão da iniciativa privada que tenho vontade de dá descarga muitas vezes, pois bem é inadimissivel a dificuldade que programas de rádio de cunho cultural sejam ignorados por empresas e agencias de publicidades que na maioria das vezes detém as maravilhosas contas dessas empresas muitas vezes aplicadas em informações sem conteúdo para o publico. Eu conheço Roberta desde meus tempos de Vates e Violas a mais de dez anos atraz quando ela já mostrava que seria realmente a voz desse sertão pelo seu comprometimento com essa cena, pelo o seu conhecimento pois também é oriunda desse celeiro forjada no fogo e no aço da cultura sertaneja na riqueza que só um sertão como o nosso poderia fornecer e principalmente pelo o respeito e generosidade que ela demostra com esses artistas, lhes dou como exemplo uma seleção que rolou agora pouco para um circuito de cantoria na qual Roberta selecionou as duplas menos chamadas para esses eventos que tiveram direito a uma boa estrutura e um cachê decente, o reconhecimento desses cantadores veio em forma de agradecimentos emocionados, verdadeiros. Ela também movimentava uma vez por mês uma cantoria em diversos bairros e cidades de Pernambuco sem apoio bancando do próprio bolso acreditem, mas que agora está parado porquê o programa não está no ar o qual usava para divulgar essas cantorias. É preciso blindar esses programas que dão voz ao nosso povo na sua forma mais autêntica temos que nos unir pra que não percamos nossa identidade no veiculo rádio, o governo até tenta mais a burrocracia cultural não da continuidade de sustentação,"ver verbete Fundarpe" eu espero sinceramente que essa mudez acabe logo e que a verdade viva da nossa arte volte com todo vigor que sempre demostrou é verdade a falta que está fazendo, é preocupante pois a cena da poeticidade sertaneja tá calada, penso que todos devem se manifestar sobre a questão e ofereço a bancada do Programa Estuário para este fim , comunique-se com a gente e dê sua opinião não se trata de defender um gênero pois o mesmo é que nos defende e nos preserva, mas de batalhar pela democratização da informação temos que construir juntos senão seremos demolidos. O sertão tem voz mas as empresas não enxergam naaaaaaaaaaaada!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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É Geison, realmente ainda parece incrível que as empresas não tenham se tocado do que estão perdendo ao ignorar programas identificados com seu povo. Desconectado de ideias idiotizantes. Cultura ainda parece ser um tabu para algumas pessoas.
ResponderExcluirOu alguém lembra agora de um programa genuíno de cultura da FM daqui que sobreviva de anúncio? Alguém?
E uma grande perda, em todos os sentidos, não ter um programa como o Voz do Sertão no ar.